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Jovens mães aflitas me têm procurado aos prantos, culpadas, acusadas, encurraladas, escravas, perdidas. “Não consigo!”, “Não dou conta!”, é o discurso unânime. De que não dão conta essas mãezinhas? O que as aflige? O que as faz chorar? Qual a acusação que as afoga em culpa? Que terror as tortura e escraviza?
Artificialismo! Teorias! Sim, teorias e mais teorias! Na melhor das intenções e em cumprimento fiel ao seu dever, pedagogos, psicólogos, pediatras, educadores disponibilizam toneladas de teorias sobre cada passo das crianças. Os profissionais desejam, é certo, instruir, orientar pais e mestres sobre educação de crianças e adolescentes. Nada contra, exceto por três fatos: a teoria não pode tornar-se tirania. Não deve, igualmente, tornar-se lei absoluta e impessoal, regra a ser seguida acima do discernimento e sabedoria dos pais. Acima de tudo há, na família equilibrada e, em especial naquela que busca viver o Evangelho, um maravilhoso mecanismo regulador de crises e promotor da autêntica educação que se chama relacionamento familiar sadio. Em outras palavras, a família sadia se auto-regula através de seus relacionamentos internos.
Quando vejo a enxurrada de teorias que pais e educadores se auto-impõem, fico a me perguntar se no passado as famílias não enfrentavam crises naturais de amadurecimento como ciúmes, invejas entre irmãos, regressões, crises da pré-adolescência e da adolescência, angústias infantis, pesadelos, insônia dos pimpolhos e consequentemente dos pais. Fico a me questionar se todos os filhos comiam bem e em quantidade adequada, se havia álcool em gel à disposição e mesmo se existiam bactérias. Será que todos aprendiam tudo na escola no tempo adequado e do jeito que os outros aprendiam? Será que havia um perfeito e adequado controle da micção, da defecação? Que teorias regulamentavam tudo isso? A resposta me parece clara, embora simplória: as famílias se auto-regulavam por meio das relações interpessoais.
Pergunto-me em que base foram feitas as pesquisas que estabelecem “idades adequadas” para tudo o que se pode imaginar: mamar, sentar-se, nascerem os dentes, não mais fazer pipi ou cocô fora do aparelho, aprender a ler, a escrever, a contar, a traçar uma reta, a desenhar uma curva, somar, diminuir, dividir, multiplicar. Essas datas-limite enlouquecem os pais cujos filhos não correspondem ao prazo máximo. As primeiras pesquisas, estou certa, têm origem americana. Outras brasileiras as substituíram, certamente e, seguramente as adaptaram à nossa realidade sócio-cultural e, espera-se, têm base científica e isenta de ideologias. Entretanto, talvez exatamente por teorizarem, deixam pouco espaço para a individualidade da criança e da família, pouco campo para a mobilidade e soberania dos pais e – desastre supremo! – caso estejam ligadas a ideologias podem mesmo chegar a apregoar a ingerência do Estado sobre a família, ainda que através da escola.
Não culpo, porém, nem as teorias, nem os pesquisadores. Aquelas cumprem seu dever de ser parâmetro para os educadores e pais. Esses correspondem solicita e dedicadamente à sua profissão. Ao observar a tirania da teoria sobre os jovens pais aflitos, só posso ressaltar o fenômeno da exacerbada auto-exigência de da felicidade perfeita para os filhos. Os pais, coitados, precisam funcionar como deuses. Tomam sobre si a carga absolutamente insuportável de garantir a felicidade dos filhos, coisa que só mesmo Deus pode fazer.
É preciso ressaltar também a descaracterização da família e o número ínfimo de filhos: o mínimo “necessário” para satisfazer o ego dos pais. Com famílias descaracterizadas e poucos filhos, ocorre o fenômeno de que esses são vistos como o centro da existência familiar. Manipulam os pais, que passam a obedecer-lhes servil e prontamente. Qualquer contrariedade os fará “infelizes” e os pais, escravos dos filhos, perdidos e sem autoridade, fazem-lhes todas as vontades gerando futuros inseguros incapazes de corresponder às exigências do amor que se doa, egoístas contumazes que teimam em fazer o mundo girar em torno a si.
Famílias descaracterizadas e com poucos filhos (o que, em alguns casos, dá mais ou menos na mesma coisa) tendem a perder plena capacidade da auto-regulação. Os relacionamentos são insatisfatórios e, portanto, insuficientes para a auto-regulação. Além disso, os pais interferem tanto no relacionamento dos filhos que lhes tiram a chance de amadurecer através de conclusões próprias retiradas da experiência relacional com os irmãos, primos, avós, amigos.
Resultado: a maioria das crises e necessidades não é resolvida de forma natural, em processo de amadurecimento com perdas e ganhos. Ficam reduzidas as chances de educação espontânea e experimentação típica de todo aprendizado. A regra é evitar perdas e frustrações a qualquer custo, incluindo o sacrifício e renúncia por amor ao outro.
Quanto aos ganhos, estarão longe de ser profundos, pessoais, resultados de uma maturidade natural. Tendem a ser “habilmente” promovidos e festejados pelos pais em um artificialismo estarrecedor. O resultado já é visível na geração de adolescentes que temos: elevada capacidade intelectual contrastante com superficialidade relacional, incapacidade para as renúncias do amor autêntico, psiquismo frágil, quebradiço.
Não há espaço para falar sobre o grande regulador das relações familiares e humanas em geral: o Evangelho. Fico devendo. Até que surja a oportunidade, rezo e torço para que as jovens mães aflitas descubram os imensos benefícios da vida familiar “natural”, livre das correntes da teoria, onde ganhar ou perder, “estar bem” ou não importam bem menos que amar e ser amado. Onde as teorias são bem vindas, mas tem seu lugar e perdem o estranho poder de tirania a elas atribuído.
Libertos da culpa, da escravidão auto-imposta, sem desprezar o ensinamento dos estudiosos, entendam os jovens pais que educar, por definição, é ajudar a “tirar de dentro”. É levar ao pleno desabrochar o filho amado de Deus a eles confiado para que o ensinem a amar, a ser amado, a vencer, pela fé e pela caridade, pelo relacionamento sadio e de intensa confiança, os desafios a eles reservados pela vida.
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por Emmir Nogueira, Co-Fundadora da Comunidade Shalom *
Comunidade Shalom
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Método Billings e Moral Católica - Parte III
Por Rosane Mito
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16. Esta situación me llevó a cuestionarme:
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Os grifos em vermelho são meus e correspondem às partes que mais importam para a análise posterior.
14. O Diário
18 de abril
Querido diario...
Hoy estoy de un humor magnífico, me siento muy bien física y psicológicamente. Mi marido amaneció guapísimo y mi nivel hormonal está perfecto para sentir una atracción irresistible hacia él. Mi vientre está plano, mis senos redondeados, mi pelo dócil, el cutis perfecto.
Me encantaría demostrarle mi amor juntando todo el ágape, filios y eros que siento por él, pero hoy no es posible eso, pues...¡qué horror! ¡estoy fértil! Y , si me le acerco aunque sea un poquito, lo mas factible es, o que terminemos con una ofensa grave a la castidad en el matrimonio, o que empecemos algo que sabemos que no vamos a terminar y nos quedemos tristes e insatisfechos. Porque, definitivamente...¡ninguno de los dos queremos otro hijo!
¡Bah! Lo mejor será ponerme mi pijama de franela e irme a leer a la cama mientras él ve la tele. Cuando llegue él a la cama, simularé que estoy dormida para huir de la tentación.
¿Por qué está tan guapo el día de hoy? ¡No es justo!
26 de abril
Querido diario...
Hoy he estado de un humor pésimo, mi nivel hormonal no me ayuda nada: Me siento cansada, tengo dolor de cabeza y mi vientre está inflamado por dentro y por fuera por la proximidad de mi regla...
Tengo granos en la cara, mis senos están adoloridos, mi pelo imposible de peinar...
Al rato que llegue mi marido, se me antoja platicarle todo lo que he sentido hoy y decirle que lo quiero, mientras jugamos una partida de backgammon con una taza de té de manzanilla bien caliente.
Se me antoja recibirlo con mi pijama de franela y mi bata calientita. Pero...¡No! Hoy es un día infértil y hace muchos días que no tenemos la oportunidad de tener relaciones. Haré un esfuerzo, me pondré guapa (a ver si logro algo) y lo recibiré con besos y abrazos. Me va a costar trabajo, pues no se me antoja nada, pero...¡Hoy nos toca! Y si le digo que no estoy dispuesta....¡se muere! La ventaja es que ya descubrí que haciendo el amor se me quita el dolor de cabeza.
2 de mayo
Querido diario...
¡Auxilio! ¡No me ha venido mi regla! Si estoy embarazada.....¡me muero! ¿Cómo le voy a decir a mi marido? ¡me va a matar! Seguro me va a decir que soy una tonta, que no sé observarme, qué no sé llevar la gràfica, que he dicho mentiras...
Capaz que hasta piensa que lo he engañado con otro, pues con él sólo he tenido relaciones en días infértiles...
¿Qué voy a hacer? Espero que sea algo así como una pesadilla y mañana descubra que ya me vino mi regla. Por lo pronto.... estoy en la depresión total.
O primeiro ponto a ponderar é que a única razão apontada para não terem mais filhos é um consenso de que o casal não quer mais ter filhos. Esse resultado independe do método utilizado, é apenas resultado da vontade deles ou de algum motivo externo não mencionado. A julgar pelo título dado a autora deveria ter analisado aqui as graves razões que levaram esse casal a utilizar o MOB para não ter filhos e mais grave: não querer mais filhos!
O segundo ponto diz respeito à relação do casal: há uma evidente falta de diálogo entre eles! Ela descreve no diário fatos graves e parece não ter coragem de partilhá-los com o marido! E demonstra uma insegurança que beira a imaturidade para lidar com essas situações. Sem entrar em teorias da psicologia, mas atentando para um fator antropologicamente relevante, eu diria que essa mulher teve uma criação castradora ao ponto de que a simples idéia de ter sua honra questionada a impede de confrontar o marido com a possibilidade da gravidez e dividir com ele esse fato. Bem como a impede de partilhar com ele todas as considerações sobre sua sexualidade e os sentimentos confusos gerados pelas escolhas feitas pelo casal.
O terceiro ponto diz respeito às condições biológicas que favorecem o ato sexual. Se levássemos em consideração apenas as leis da natureza diríamos ser absurdamente injusto não ter relações nos únicos dias favoráveis, isso por que no reino animal a fêmea só se abre para o macho nos dias férteis. Mas nesse ponto devemos fazer uma consideração importantíssima: no reino animal, com exceção do ser humano, as relações sexuais são para a procriação – ah, também existe um grupo de macacos onde o sexo é um tipo de cimento social, mas ainda falamos de instintos. O que nos difere dos demais animais nessa área específica? Ainda que o ato sexual nos dias inférteis não seja estimulado pela natureza biológica da mulher, no sentido dos instintos animais inerentes à sua condição, as faculdades superiores da alma nos impulsionam a um esforço de união. Esse impulso é próprio do amor humano: superar os obstáculos para buscar a união com o ser amado.
Nesse ponto ajuda muito ler as catequeses sobre o amor humano de João Paulo II, conhecida como teologia do corpo.
15. He mostrado estas páginas a varias usuarias del método y todas sonríen y concuerdan en que éstas ilustran bastante acertadamente la realidad que vive la mujer llevando un "estilo de vida" Billings.
Anteriormente já me referi a esse problema. O MOB não deve ser um “estilo de vida”, ou seja, não é o método que molda meu agir como esposa, mas os valores que meu marido e eu compartilhamos. Assim meu matrimônio não é condicionado pelas regras do MOB, mas pelos princípios cristãos. Nisto o método vem a ser um auxílio, mas se invertemos a relação ele vira uma pedra de tropeço, não pela sua natureza, mas pelo uso que é feito dele – como acontece com muitas outras coisas.
16. Esta situación me llevó a cuestionarme:
16.1 ¿Qué tiene que ver este diario con lo que Dios visualizó cuando nos creó hombre y mujer?
Tem a ver justamente com o fato de que não somos mais aqueles originalmente criados por Deus. Somo aqueles que caíram e depois foram redimidos pela paixão de Cristo. Ou seja, as falhas apontadas, seja no ponto da relação do casal ou no que tange ao uso – ou abuso – do MOB, estão diretamente relacionadas ao fato de que carregamos as conseqüências do pecado. E isso mais uma vez nos diz que devemos nos esforçar para alcançar o ideal de unidade que Deus nos coloca.
16.2 ¿Qué tiene que ver este diario, con el mandamiento que da muchísimas veces en la Sagrada Escritura: "Procread y multiplicaos y henchid la tierra"?
Na verdade esse mandamento não aparece tantas vezes nas escrituras, mas isso não o que torna o mandamento maior ou menor. O que importa é a relação que ela faz com o fato de que utilizar o MOB não está congruente com esse mandamento. A pergunta é: não seria o uso que a autora do diário e o marido fazem do método que vai de encontro com esse mandamento? Para muitos casais que acompanhei o MOB foi um auxílio para o cumprimento deste mandamento.
16.3 ¿Qué tiene que ver con la comunicación e intimidad que prometen los instructores del método?
Se houver algum instrutor que faça promessas ele fala por si mesmo! Não existe uma promessa de que o MOB vá melhorar a comunicação ou a intimidade do casal. Mas como já disse ele favorece mais do que os outros métodos por que só pode ser levado adiante se existir um consenso entre o casal. Seu uso é favorecido pelo diálogo franco e pela mútua compreensão. O que fazemos é sugerir uma série de atitudes que podem ou não ser aceitas e utilizadas pelos casais como uma forma de incorporarem o método ao seu cotidiano e á sua intimidade. O resultado disso depende de cada caso, ou melhor, de cada casal.
16.4 ¿Qué tiene que ver con la alegría que un nuevo hijo debería ocasionar en un matrimonio cristiano?
Novamente voltamos à relação do casal do diário e à questão fundamental: porque eles decidiram não ter mais filhos? Só sabendo essa resposta poderíamos responder ao que nos é perguntado. De forma superficial poderíamos ser injustos, por que ela transparece não haverem motivos graves para tal, mas pode ser que eles existam.
Quando um casal não pode ter filhos, ainda que o motivo seja justo e grave, nada impede que se alegre com a chegada de um novo filho. A alegria cristã não está condicionada a fatores externos, mas é um fruto do Espírito Santo. Nisso temos que a alegria que ela busca como resposta às suas aflições não se encontra como fruto de um “estilo de vida Billings”, mas em se viver como cristão.
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domingo, 7 de agosto de 2011
Método da Ovulação Billings e Moral Católica - Parte II
Por Rosane Mito
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8. Las Primeras Reflexiones... ¿es el Billings un método "natural"?
Debido a mi trabajo como redactora de libros religiosos, he tenido que estudiar con profundidad as Sagradas Escrituras y muchos documentos de la Iglesia.
Gracias a ello, he descubierto la grandeza del matrimonio desde el punto de vista de Dios y he podido palpar cómo es que Dios ha visualizado desde siempre las relaciones sexuales dentro del matrimonio, como un medio inigualable de comunicación, amor y colaboración a su obra creadora a través de la procreación.
Apesar de desenvolver parte importante de seu argumento pelo viés pessoal, a autora se coloca como uma autoridade intelectual em assuntos de matrimônio. Compreendemos a importância das relações sexuais dentro do matrimônio como um instrumento eleito por Deus para a união conjugal e para a colaboração com a criação. Porém, como teremos a oportunidade de analisar em pontos posteriores, precisamos ter em mente a criação e o pecado original como realidades constitutivas da situação atual da humanidade. Isto nos ajuda a transcender a experiência pessoal e ver com mais clareza as orientações do Magistério no que tange ao uso do MOB.
9. Pero... no por esto mis primeras reflexiones fueron muy elevadas. Al contrario, eran francamente terrenas, se limitaban a dos preguntas:
Tendo em vista que a primeira reflexão é sobre a natureza, eu diria que apenas o enfoque foi estreito demais. Porque a real questão não reside nas leis da natureza, mas na natureza humana. Ambas dependem de uma visão filosófica bastante elevada e eu não ousaria dizer que poderiam ser consideradas como francamente terrenas. Porém em termos de natureza humana a discussão se eleva para o patamar do que João Paulo II costuma chamar de antropologia adequada, como veremos. Talvez as respostas propostas que se encontram em um patamar estritamente terreno.
10. ¿Por qué lo llaman método natural, si funciona exactamente al revés de las leyes naturales? A simple vista, es tan natural como comer cuando no tienes hambre y dormir cuando no tienes sueño...
Esse é um ponto deveras caro a uma antropóloga. Há uma diferença crucial entre examinar a questão do ponto de vista das leis da natureza ou da natureza humana. Se fossemos biólogos poderíamos ignorar a questão sobre a natureza humana e nos debruçar unicamente sobre as leis da natureza que rege o comportamento animal e que está associada diretamente aos instintos. Esse é o caminho adotado pela autora que acaba num completo desastre: o ser humano está fadado a obedecer aos seus instintos, sob pena de ir contra a própria natureza!
Por outro lado, sem ignorar que as leis da natureza recaem também sobre o ser humano, temos de levar em consideração a natureza humana como ponto de partida para a discussão acerca da propriedade natural do MOB.
A natureza humana – além dos instintos que compartilhamos com os demais animais – também é dotada de inteligência e vontade. A inteligência é a faculdade da alma que permite ao homem reconhecer e amar o bem, enquanto a vontade é a faculdade que auxilia o homem na busca do bem que a inteligência reconhece e ama.
Sendo assim a abstinência periódica pode ser considerada natural, desde que haja um bem identificado pela inteligência. Um exemplo disso é quando temos um fungo, nos abstemos das relações sob pena de passarmos esse micro-organismo para nossos esposos. O bem em questão é salvaguardar a saúde do cônjuge.
Outro ponto importante é que ela coloca como uma ação antinatural comer quando não se tem fome... Bem, essa afirmação deixa muito claro que a autora está baseando sua visão de natureza unicamente nos instintos. Um breve exemplo de como é sim natural para o ser humano ir contra os instintos desde que haja uma motivação, um bem a ser alcançado. Quando eu tinha 12 anos eu desmaiava na escola por que eu não conseguia comer de manhã, simplesmente não sentia fome. Certamente meus instintos estavam enganados. O que a pediatra fez? Lembrou-me que instintos são cegos e que devemos educá-los para que possam ser realmente úteis para nossa vida. O que eu tive de fazer? Comer sem ter fome e ensinar ao meu organismo a sentir fome pela manhã. Isso é apenas um entre vários exemplos que podem ser dados.
Adiante vamos analisar isso em relação ao MOB. Por ora basta essa observação quanto à natureza humana para entendermos que o ser humano deixar de obedecer aos instintos em prol de um bem maior é parte de sua própria natureza.
11. ¿Quién inventó que el Billings mejora la comunicación en la pareja? ¿Existen acaso estadísticas al respecto?
Excelente pergunta para uma breve reflexão. O primeiro ponto: se trata de uma teoria comparativa, essa afirmação dita de forma isolada como aqui é absurda. Agora vejamos:
a) Pílula: método feminino, a decisão sobre a melhor opção fica a cargo do especialista ao analisar os hormônios e outras condições que possam parecer relevantes no momento da escolha. A mulher pode inclusive lançar mão deste método sem o consentimento do parceiro;
b) Camisinha: ainda que a mulher não queira utilizar o método a única forma de não fazer uso é se recusar ao marido, porque ele pode decidir que esse é o melhor meio de “proteção”;
Poderíamos enumerar todos os demais, mas creio que esses sejam suficientemente ilustrativos. Diante disto o segundo ponto: esse é um argumento para ser utilizado para casais que cogitam outros métodos por que reforça uma característica importante do MOB: é um método do casal, sem consenso é inviável.
Terceiro ponto: partindo do consenso o casal deve manter sim um diálogo aberto e franco caso contrário estaríamos estimulando o fracasso matrimonial! Isto nem é uma exclusividade do MOB, qualquer terapeuta diria que o diálogo é fundamental, mas neste caso sem comunicação o MOB não funciona!
12. Estas ideas surgieron al ver los sentimientos confusos que el método genera con respecto a las relaciones sexuales, en los matrimonios que lo llevan.
Voltamos a uma questão anterior: é o MOB que gera esses sentimentos ou a forma como essas pessoas estão levando seus matrimônios? Especificamente as pessoas com quem a autora teve contato, porque a generalização aqui é demais forçada. Se isso fosse uma tese já poderia ser refutada pela minha experiência, além do meu matrimônio poderia apontar pelo menos mais uns três ou quatro que acompanhei mais estreitamente nos quais o MOB não causou esses sentimentos confusos.
13. Para darme a entender, me he permitido transcribir, con su autorización, las páginas del diario de una amiga a quién solía darle asesoría cuando yo era instructora del método.
Neste ponto é que adentramos na parte mais intimista e me atrevo a dizer apelativa no sentido emocional. Tratarei do diário no próximo post.
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Método da Ovulação Billings e Moral Católica - Parte I
Por Rosane Mito
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Considerações Iniciais
Há pouco tempo chegou ao meu conhecimento um artigo sobre o uso do Método da Ovulação Billings – MOB – e possíveis incongruências com a moral católica (¿Cuáles son tus graves razones?).
O artigo foi-me enviado por uma amiga que ficou com dúvidas quanto à licitude do uso do MOB em um matrimônio católico. Como usuária e instrutora deste método fazem-me frequentemente questionamentos similares aos que encontramos no artigo em questão; tanto em relação à licitude quanto à eficácia. Assim, acredito que uma análise profunda dos argumentos que levam a autora a concluir que há uma incompatibilidade entre a moral católica e o uso do MOB, pode contribuir para termos maior clareza sobre a questão. É o que pretendo fazer neste e em posts subsequentes.
Sem esquecer que o artigo forma um todo, analisarei por partes para facilitar a compreensão do tema e de suas implicações com outros temas. O texto original, em espanhol, segue em itálico, intercalado por minhas considerações.
A premissa do artigo está expressa já no título, como vemos a seguir.
A premissa do artigo está expressa já no título, como vemos a seguir.
Título conclusivo
“¿Cuáles son tus graves razones?
Reflexiones acerca del Método Billings como estilo de vida y sus incongruencias con la Fe católica”
A indagação sobre as graves razões para espaçar ou adiar uma gestação é recorrente e válida. O que chama a atenção é a conclusão presente no subtítulo. Ao afirmar que as incongruências com a fé católica são um fato dado, a autora orienta a leitura, o que predispõe o leitor a ver o seu texto de dois ângulos: concordância tácita (geralmente por aqueles que a têm como autoridade sobre o assunto) ou discordância tácita (por aqueles que concluíram de forma diversa e que acreditam que suas fontes de reflexão são mais confiáveis do que a autora do artigo).
Podemos compreender melhor as conclusões do artigo e também as indagações que nos são feitas no cotidiano quando se explicita o contexto em que surgiram.
Contexto
1. Este documento no pretende ser exhaustivo en cuanto a las diversas formas de expresión de amor en el matrimonio, que son miles y muy diversas. Eso requeriría muchas páginas.
Aqui fica claro que a autora fará um recorte, ela irá basear sua análise em um fator, isso é de extrema importância, pois revela que ela tem conhecimento sobre o amor humano e suas manifestações no matrimônio. Também nos diz que esse recorte terá de ser muito preciso para que possa generalizar suas conclusões. É quase um estudo de caso com enfoque ceteres paribus, ou seja, o quanto as relações sexuais implicam em um matrimônio sadio sendo que todas as demais variáveis relacionadas sejam constantes.
2. Únicamente pretendo hacer una reflexión acerca de las incongruencias que he encontrado entre la fe católica y el método Billings "como estilo de vida" y el daño que puede ocasionar en la única forma de expresión de amor exclusiva y característica del matrimonio: las relaciones sexuales.
A autora fala do MOB como um estilo de vida, ou seja, quando é adotado como a forma de viver o matrimônio, por que é nisto que implica ter um estilo de vida, viver a partir de. Então falamos de casais que colocam o MOB em primeiro plano, talvez por terem compreendido mal a própria intenção da Igreja em aprovar o seu uso quando existirem razões graves para fazê-lo.
3. Cabe aclarar que admiro enormemente a los Dres. Billings, a quienes tuve el gusto de conocer en 1982 y aprecio muchísimo su trabajo de investigación y promoción de la vida y que las reflexiones que he escrito aquí, no se refieren de ninguna manera a "los fallos" que le achacan al método Billings, pues estoy totalmente convencida de su alta efectividad como método de regulación de la fertilidad.
Duas considerações importantes para situar as críticas da autora. Não se dirigem às pessoas que desenvolveram o MOB, nem mesmo ao método em si. Ainda assim ela não aponta diretamente a quem sua crítica se dirige, apesar de estar implícito no título.
4. Por otra parte, dado que mi nombre aparece en muchos libros de religión, quiero dejar claro que la forma de pensar que aquí manifiesto, no refleja necesariamente la línea de pensamiento de ninguna de las organizaciones religiosas y civiles a las que pertenezco, sino que es únicamente la expresión de las conclusiones a las que he llegado, después de diez años de vivencia del método de la ovulación Billings como "el estilo de vida de mi matrimonio", apegándome en todo momento a la doctrina católica.
Aqui temos três pontos a observar: 1º) trata-se de uma conclusão pessoal; 2º) o ponto de partida é a própria experiência; 3º) o paradigma em questão é a Doutrina Católica. Sendo assim, nos dois primeiros pontos encontramos um entrave para a generalização, pois parte de um quadro bastante reduzido quanto à experiência. Neste ponto o artigo pode se tornar menos conclusivo e se aproximar mais de um desabafo pessoal. No último ponto é que encontramos um verdadeiro conflito: a base para o correto uso do MOB por mulheres católicas se encontra no Magistério da Igreja Católica. É aqui que olharemos com mais cuidado a opinião expressa no artigo.
5. Diez años con el método Billings
Empezaré hablando de mí, lo cual tal vez no sea muy correcto, pero esto resulta indispensable para que se puedan entender todas mis posteriores reflexiones.
Soy una mujer de treinta y cuatro años con un organismo sano. Mis períodos son de veintiocho días exactos, con clara diferencia entre fases fértiles e infértiles. Conocí el método Billings mucho antes de casarme y en ese entonces, me pareció la solución ideal para un matrimonio cristiano que desea ser fiel a Dios y desea cumplir con una paternidad responsable.
Aqui vemos que a autora tem plenos conhecimentos sobre o funcionamento do MOB e também de que ela tem consciência de sua importância: ser um auxílio para que se possa equilibrar paternidade responsável e uma vida cristã moralmente reta.
6. El estilo de vida Billings ha sido mi estilo de vida durante diez años de matrimonio.
Neste ponto ela assume claramente que em sua vivência pessoal o MOB passou de auxílio para estilo de vida. Situação que muda e muito a linha de análise. A questão é: o MOB não está de acordo com a doutrina, ou a forma como alguns casais vivem o MOB dentro do seu matrimônio não está de acordo com a doutrina? Voltaremos nesse ponto adiante.
7. Todo parecía ir bien hasta que un día, mi conciencia me empezó a decir que no estaba haciendo lo correcto, que algo no estaba bien en la vivencia del método como un estilo de vida para mi matrimonio. Llegó un momento en que la situación se volvió insoportable pues mi conciencia no me dejaba en paz, y hace dos meses llegué con mi director espiritual y le dije: "¡No estoy de acuerdo con el método Billings!. ¡Me choca!".
El soltó una carcajada, pues siempre fui una promotora aguerrida del método
Intenté explicarle, pero no lo logré, pues mis sentimientos adversos eran fruto de mucha oración, muchas reflexiones, largas conversaciones con mi marido y muchas horas de insomnio, por lo cual decidí escribirlas y son las que ahora tienes en tus manos.
Dois fatos importantes nesse ponto: 1º) algo desencadeou na autora uma crise de consciência; 2º) o diretor espiritual não pode compreender os motivos da discordância com o MOB, e a causa apontada reside novamente em suas vivências pessoais. Poderíamos deduzir que se o diretor tivesse passado pelas mesmas situações que ela viveu, ele a compreenderia. Esse tipo de argumento leva a discussão para o campo do “intimismo”, de onde não se consegue sair facilmente por que está eivado das idiossincrasias pessoais. Geralmente nesse campo as paixões substituem a razão e a argumentação lógica perde efeito por que tudo se resume às vivências pessoais: se tivesses vivido o que eu vivi me entenderias! É o tipo de barreira que se cria quando se está convencido de algo que não queremos abrir mão.
A partir do próximo post entraremos nas primeiras reflexões e então poderemos analisar o quanto a experiência pessoal está intimamente ligada às conclusões expostas no subtítulo.
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terça-feira, 19 de julho de 2011
Construindo uma Catedral!
Por Rosane Mito
Para todas aquelas mulheres que ouvem questionamentos como: o que andas fazendo, além de ...eh...bem... cuidar da família? Saibam que mesmo que a sociedade não veja nossa contribuição, ela é real, e certamente maior do que aquela que daríamos em um escritório ou seja lá onde pensam que seríamos mais úteis.
Obrigada Luciana, minha filha, por teres me lembrado deste vídeo! Daqui para frente a resposta vai ser essa: ESTOU CONSTRUINDO UMA CATEDRAL!
Para todas aquelas mulheres que ouvem questionamentos como: o que andas fazendo, além de ...eh...bem... cuidar da família? Saibam que mesmo que a sociedade não veja nossa contribuição, ela é real, e certamente maior do que aquela que daríamos em um escritório ou seja lá onde pensam que seríamos mais úteis.
Obrigada Luciana, minha filha, por teres me lembrado deste vídeo! Daqui para frente a resposta vai ser essa: ESTOU CONSTRUINDO UMA CATEDRAL!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A alegria de ser mãe!
Essa notícia é para todas aquelas que são,desejam ou ainda temem ser mãe.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/page/3
Estas seis mães não só têm 44 filhos entre si, mas elas são mulheres belas, vibrantes e trabalhadoras, ocupadas na missão de divulgar a beleza do que elas consideram “a maior profissão da terra”: o papel de mãe.
Juntadas pela dinâmica líder pró-vida e mãe de nove filhos, Jenn Giroux, essas seis mulheres começaram a viajar pelos Estados Unidos em fevereiro de 2010, com uma apresentação que elas chamam de “Falando do Papel de Mãe”.
Elas dão testemunho para mulheres em faculdades, em conferências femininas e em colégios, apresentando uma perspectiva “contracultural” do papel de mãe. Fundadora e ex-diretora executiva de Human Life International America e fundadora da Associação de Famílias Grandes (AFG), a enfermeira diplomada Jenn Giroux possui vários títulos, mas considera seu papel de mãe como a realização suprema. Conhecida por suas palestras e artigos sobre os danos espirituais e físicos da contracepção, o plano de Giroux para as apresentações “Falando do Papel de Mãe” evoluiu a partir de suas palestras públicas.“Há uma necessidade imensa no mundo de mostrarmos o lado positivo do papel das mães e mais uma vez elevar o papel das mães ao respeito que merece”, Giroux disse numa entrevista telefônica para LifeSiteNews.com enquanto estava viajando com suas cinco amigas para um compromisso de palestra.
“É a maior profissão da terra para as mulheres e tem sido completamente denegrida pelo movimento feminista”.“Falando do Papel de Mãe” teve sua apresentação de estreia na cidade de Notre Dame em fevereiro passado. Desde então, as seis mães realizaram reuniões em Missouri, Nebraska e Indiana e suas próximas reuniões estão agendadas para Ohio, Kansas e Washington. “Tentamos ir a todos os lugares para onde somos convidadas”, disse Giroux, que recentemente começou comercializar as palestras.
“Falando do Papel de Mãe”
“Uma das coisas mais engraçadas”, Giroux relata, são as imensas fotos ampliadas de suas famílias que as seis mães colocam em tripés durante suas palestras. “Levamos essas coisas imensas”, ela ri, “mas é estupenda a resposta que obtemos por causa das fotos”.“Queremos que as outras mulheres vejam os quadros visuais belos de nossos filhos”, disse Giroux, que declarou que muitas vezes compartilha, em tom de brincadeira, com a audiência o número de partos naturais e cesáreos de que as seis mães se gabam.
A líder pró-vida começa a apresentação falando dos danos espirituais e físicos da contracepção. “A maioria das meninas não ouve falar disso”, disse Giroux, falando dos comprovados e elevados riscos de maior incidência de câncer de mama como consequência dos anticoncepcionais. “É importante que as mulheres e meninas novas ouçam isso”.“Nossa geração está completamente cheia de mágoas e remorso pós-anticoncepcional”, disse ela. “Ficamos sem fôlego em nossa primeira palestra com o grande número de mulheres que se identificou com o que estávamos dizendo… queremos dar testemunho para a geração mais nova de mulheres, de modo que elas não repitam nossos erros”.
Embora Giroux inicie as palestras falando acerca da contracepção, a maioria da apresentação consiste em testemunhos pessoais das mães, nenhuma das quais é palestrante profissional.Uma mãe reconta como ela foi informada na mesa do parto com seu segundo bebê que nem ela nem o bebê provavelmente sobreviveriam. Tanto a mãe quanto seu bebê viveram. Mais tarde, ela recusou o conselho do médico para ter uma ligadura de trompas e prosseguiu tendo mais sete filhos.No testemunho de outra mãe, ela diz de sua escolha de ter uma ligadura de trompas com a idade de 26 anos. Ela então “vai contando os detalhes de seu testemunho de remorsos” que terminou numa reversão da operação e o nascimento de seu menino depois de três filhas.A apresentação busca mostrar os aspectos belos e positivos do papel de mãe que se perderam na sociedade, disse Giroux. “Precisamos realmente mostrar-lhes a beleza dos filhos, que é a real mensagem positiva de mostrar para elas os belos frutos de aceitar os presentes de Deus que são os filhos”.Outra mãe conta o testemunho doloroso de seu primeiro bebê, que nasceu morto.
Uma contabilista que planejou e calculou toda a sua gravidez, ela conta a humildade que aprendeu na mesa do parto entregando tudo a Deus. Ela narra como ela aprendeu a confiar em Deus e mais tarde teve quatro filhos.Contudo, outro testemunho de confiança vem da mãe que falou diretamente com as mulheres que têm desculpas financeiras para não terem filhos. “Estou aqui para conversar com qualquer uma que diz que não tem condições de ter filhos”, diz ela. Embora ela e seu marido “não tenham condições” de ter uma família grande, ela diz à audiência como por meio de trabalho duro e confiança em Deus, eles tiveram onze filhos.
Mães “normais”
“Tentamos dar a elas um quadro muito realista do que é ter uma família grande”, Giroux disse para LSN das mães que representam uma variedade de estilos de vida, de mães que trabalham fora a mães que permanecem no lar.Onde os meios de comunicação estão constantemente bombardeando as mulheres com a ideia de que elas não deveriam ter muitos filhos porque arruinará suas carreiras, mudará sua aparência física ou alterará seu estilo de vida tranquilo, Giroux e sua equipe estão ali para levantar-se como “contracultural”.“Estamos tentando deixá-las saber que as mães que aparecem na TV são completamente anormais”, disse Giroux. “O grande segredo de ter filhos perdeu-se” por meio da contínua mentira do público secular.Em tom de risada, ela narra os testemunhos das moças universitárias que olham para ela espantadas ao saber que ela tem nove filhos e responde: “Caramba! Mas você é tão normal!”“Estamos respondendo às jovens: ‘Sabem de uma coisa, meninas? Vocês podem ter tudo o que querem. Podem cuidar de si, ter filhos, se sair bem, serem mães ativas, trabalharem fora de casa e terem um casamento forte e terem uma grande família’”, disse Giroux.
“Entregue tudo a Deus”
Para uma sociedade que apoia a ideologia de um ou dois filhos, essas seis mães desafiam as mulheres a “entregar tudo a Deus” e serem abertas às ilimitáveis bênçãos provenientes dEle.Giroux disse que frequentemente muitas mulheres expressam para ela remorso por terem tido apenas um filho ou o sofrimento que elas têm de serem filha única. Ela cita o Papa João Paulo 2, dizendo: “O maior presente que você pode dar a seu filho é um irmão”.Entretanto, Giroux argumenta que a campanha “Falando do Papel de Mãe” não é forçar todas as mulheres a terem famílias maiores, muito embora as mães realmente promovam famílias grandes.“Nossa mensagem não é apenas ‘tenha muitas filhos’ porque ter 10 filhos não é para todas as mulheres”, Giroux disse para LSN. “Nossa mensagem é ‘confie em Deus’ e aceite os belos presentes que são os filhos”.“Todos nós dizemos que o casamento e o papel de mãe são estressantes e têm momentos desafiadores, mas as bênçãos em muito superam as dificuldades. Tivemos momentos muito assustadores onde tivemos de confiar em Deus em nosso papel de mãe e como resultado fomos abençoadas com os filhos que temos”.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Um mundo sisudo
Por Andréa Gonçalves
Depois que me tornei mãe percebi o quanto a simples presença de uma criança muda o ambiente.Até na fila do banco,lugar onde mais se perde tempo e o nível de estresse mais cresce,um bebê tira sorrisos de muita gente.E aí comecei a refletir que realmente o mundo tem se tornado cada dia mais sisudo à medida em que tem diminuído a quantidade de crianças na sociedade.Não só porque as pessoas querem ter menos filhos (ou até nenhum!), mas também por causa de muitas mães temerosas "escondem" seus pequenos em suas casas,com suas babás,com medo que eles respirem qualquer bactéria que possa contaminar seus frágeis corpinhos.
É certo que precisamos ter um cuidado todo especial com as crianças,porém não podemos chegar aos extremos que tanto maculam os dias de hoje.Precisamos da presença dessas riquezas nos bancos,supermercados e outros tantos lugares,não só porque são a nossa continuidade,mas também porque fazem desse mundo um lugar muito mais feliz e bonito de se viver.
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