domingo, 7 de agosto de 2011

Método da Ovulação Billings e Moral Católica - Parte II

Por Rosane Mito
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8. Las Primeras Reflexiones... ¿es el Billings un método "natural"?

Debido a mi trabajo como redactora de libros religiosos, he tenido que estudiar con profundidad as Sagradas Escrituras y muchos documentos de la Iglesia.

Gracias a ello, he descubierto la grandeza del matrimonio desde el punto de vista de Dios y he podido palpar cómo es que Dios ha visualizado desde siempre las relaciones sexuales dentro del matrimonio, como un medio inigualable de comunicación, amor y colaboración a su obra creadora a través de la procreación.

Apesar de desenvolver parte importante de seu argumento pelo viés pessoal, a autora se coloca como uma autoridade intelectual em assuntos de matrimônio. Compreendemos a importância das relações sexuais dentro do matrimônio como um instrumento eleito por Deus para a união conjugal e para a colaboração com a criação. Porém, como teremos a oportunidade de analisar em pontos posteriores, precisamos ter em mente a criação e o pecado original como realidades constitutivas da situação atual da humanidade. Isto nos ajuda a transcender a experiência pessoal e ver com mais clareza as orientações do Magistério no que tange ao uso do MOB.

9. Pero... no por esto mis primeras reflexiones fueron muy elevadas. Al contrario, eran francamente terrenas, se limitaban a dos preguntas:

Tendo em vista que a primeira reflexão é sobre a natureza, eu diria que apenas o enfoque foi estreito demais. Porque a real questão não reside nas leis da natureza, mas na natureza humana. Ambas dependem de uma visão filosófica bastante elevada e eu não ousaria dizer que poderiam ser consideradas como francamente terrenas. Porém em termos de natureza humana a discussão se eleva para o patamar do que João Paulo II costuma chamar de antropologia adequada, como veremos. Talvez as respostas propostas que se encontram em um patamar estritamente terreno.

10. ¿Por qué lo llaman método natural, si funciona exactamente al revés de las leyes naturales? A simple vista, es tan natural como comer cuando no tienes hambre y dormir cuando no tienes sueño...

Esse é um ponto deveras caro a uma antropóloga. Há uma diferença crucial entre examinar a questão do ponto de vista das leis da natureza ou da natureza humana. Se fossemos biólogos poderíamos ignorar a questão sobre a natureza humana e nos debruçar unicamente sobre as leis da natureza que rege o comportamento animal e que está associada diretamente aos instintos. Esse é o caminho adotado pela autora que acaba num completo desastre: o ser humano está fadado a obedecer aos seus instintos, sob pena de ir contra a própria natureza!

Por outro lado, sem ignorar que as leis da natureza recaem também sobre o ser humano, temos de levar em consideração a natureza humana como ponto de partida para a discussão acerca da propriedade natural do MOB.

A natureza humana – além dos instintos que compartilhamos com os demais animais – também é dotada de inteligência e vontade. A inteligência é a faculdade da alma que permite ao homem reconhecer e amar o bem, enquanto a vontade é a faculdade que auxilia o homem na busca do bem que a inteligência reconhece e ama.

Sendo assim a abstinência periódica pode ser considerada natural, desde que haja um bem identificado pela inteligência. Um exemplo disso é quando temos um fungo, nos abstemos das relações sob pena de passarmos esse micro-organismo para nossos esposos. O bem em questão é salvaguardar a saúde do cônjuge.

Outro ponto importante é que ela coloca como uma ação antinatural comer quando não se tem fome... Bem, essa afirmação deixa muito claro que a autora está baseando sua visão de natureza unicamente nos instintos. Um breve exemplo de como é sim natural para o ser humano ir contra os instintos desde que haja uma motivação, um bem a ser alcançado. Quando eu tinha 12 anos eu desmaiava na escola por que eu não conseguia comer de manhã, simplesmente não sentia fome. Certamente meus instintos estavam enganados. O que a pediatra fez? Lembrou-me que instintos são cegos e que devemos educá-los para que possam ser realmente úteis para nossa vida. O que eu tive de fazer? Comer sem ter fome e ensinar ao meu organismo a sentir fome pela manhã. Isso é apenas um entre vários exemplos que podem ser dados.

Adiante vamos analisar isso em relação ao MOB. Por ora basta essa observação quanto à natureza humana para entendermos que o ser humano deixar de obedecer aos instintos em prol de um bem maior é parte de sua própria natureza.

11. ¿Quién inventó que el Billings mejora la comunicación en la pareja? ¿Existen acaso estadísticas al respecto?

Excelente pergunta para uma breve reflexão. O primeiro ponto: se trata de uma teoria comparativa, essa afirmação dita de forma isolada como aqui é absurda. Agora vejamos:

a) Pílula: método feminino, a decisão sobre a melhor opção fica a cargo do especialista ao analisar os hormônios e outras condições que possam parecer relevantes no momento da escolha. A mulher pode inclusive lançar mão deste método sem o consentimento do parceiro;

b) Camisinha: ainda que a mulher não queira utilizar o método a única forma de não fazer uso é se recusar ao marido, porque ele pode decidir que esse é o melhor meio de “proteção”;

Poderíamos enumerar todos os demais, mas creio que esses sejam suficientemente ilustrativos. Diante disto o segundo ponto: esse é um argumento para ser utilizado para casais que cogitam outros métodos por que reforça uma característica importante do MOB: é um método do casal, sem consenso é inviável.

Terceiro ponto: partindo do consenso o casal deve manter sim um diálogo aberto e franco caso contrário estaríamos estimulando o fracasso matrimonial! Isto nem é uma exclusividade do MOB, qualquer terapeuta diria que o diálogo é fundamental, mas neste caso sem comunicação o MOB não funciona!

12. Estas ideas surgieron al ver los sentimientos confusos que el método genera con respecto a las relaciones sexuales, en los matrimonios que lo llevan.

Voltamos a uma questão anterior: é o MOB que gera esses sentimentos ou a forma como essas pessoas estão levando seus matrimônios? Especificamente as pessoas com quem a autora teve contato, porque a generalização aqui é demais forçada. Se isso fosse uma tese já poderia ser refutada pela minha experiência, além do meu matrimônio poderia apontar pelo menos mais uns três ou quatro que acompanhei mais estreitamente nos quais o MOB não causou esses sentimentos confusos.

13. Para darme a entender, me he permitido transcribir, con su autorización, las páginas del diario de una amiga a quién solía darle asesoría cuando yo era instructora del método.

Neste ponto é que adentramos na parte mais intimista e me atrevo a dizer apelativa no sentido emocional. Tratarei do diário no próximo post.

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